terça-feira, 18 de maio de 2010


AO FINAL DO DIA

Estou só...
Todos se foram
A seção está vazia
De pessoas

Todos se foram
E as máquinas permanecem
Imóveis e sem vida
No silêncio.

É tarde
Da minha mesa vago
A vista nas perspectivas
Das bancadas alinhadas

Dos ferros cortados
Dos tornos e máquinas
Tudo Parado
Estou só...

No entanto a marca fica
Do eco que repita
Das batidas no bigorna
Da saudade do que não retorna.

Ribeirão Pires/78

Lea Aparecida de Oliveira
Metalúrgica
Poema do seu livro
O Sol & Eles

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