CONSTANTINO CASTELANI
Os empregados da Ipiranguinha revoltados com a situação aliam-se ao movimento da União Operária e declaram greve deflagrada no dia primeiro de maio.
Com o prosseguimento da greve dos trabalhadores do Ipiranguinha, os lideres da União resolveram dar apoio ao movimento, contra as torturas que os operários vinham sendo submetidos. A União aprovou-se uma passeata que deveria sair do Largo do Ipiranguinha, cuja sede se localizava num velho barracão á Rua Gertrudes de Lima e deveria percorrer a Rua Coronel Oliveira Lima, com faixas e cartazes, com objetivo de colher auxilio para os trabalhadores em greve.
A passeata desenvolvia com calma, com viva gritada pela massa operária, que tomava conta das ruas. Era aproximadamente 10hrs da manhã do dia 05 de maio.
A passeata atingia o largo hoje é conhecido por Quitandinha. Neste momento os operários pararam e levantaram suas faixas e cartazes, enquanto as mulheres interpelavam as pessoas nas calçadas pedindo auxilio para os grevistas da Fábrica Ipiranguinha. Nesse momento surgem policiais, fortemente armados, tentando dispersar a passeata.
O operário CONSTANTINO CASTELANI, liderando o movimento dos tecelões e membro da União, tomando a palavra faz um discurso improvisado, mostrando aos presentes que o movimento grevista lutava por melhores condições de trabalho. Os trabalhadores ouviam silenciosos e a seguir, delirantes com as palavras do líder operário, protestavam à presença dos policiais, batiam palmas aclamavam CASTELANI e dando vivas aos operários da Ipiranguinha.
A polícia imediatamente inicia sua investida e instantes após disparos de fuzis se faz ouvir, entre vários feridos, estava no chão CONSTANTINO CASTELANI, o líder havia sido assassinado.
Depois da tragédia, os trabalhadores arrancaram das mãos da polícia o corpo do operário assassinado e levaram para a sede da União aonde milhares de pessoas vieram prestar-lhe homenagens... Protestando contra os atos criminosos da polícia. No dia 06 de maio, CONSTANTINO é levado á sepultura, sendo cortejado por milhares de operários que levaram o corpo pelas principais ruas da cidade e, ao entardecer, foi sepultado no Cemitério de Vila Assunção, Santo André.
Com o assassinato de CONSTANTINO CASTELANI e a prisão de vários dirigentes da União, que se seguiu dia após sua morte, provocou o fechamento da União, que fora invadida e vasculhada. Mesmo assim, com repressões não fez parar as reivindicação dos trabalhadores...
Os empregados da Ipiranguinha revoltados com a situação aliam-se ao movimento da União Operária e declaram greve deflagrada no dia primeiro de maio.
Com o prosseguimento da greve dos trabalhadores do Ipiranguinha, os lideres da União resolveram dar apoio ao movimento, contra as torturas que os operários vinham sendo submetidos. A União aprovou-se uma passeata que deveria sair do Largo do Ipiranguinha, cuja sede se localizava num velho barracão á Rua Gertrudes de Lima e deveria percorrer a Rua Coronel Oliveira Lima, com faixas e cartazes, com objetivo de colher auxilio para os trabalhadores em greve.
A passeata desenvolvia com calma, com viva gritada pela massa operária, que tomava conta das ruas. Era aproximadamente 10hrs da manhã do dia 05 de maio.
A passeata atingia o largo hoje é conhecido por Quitandinha. Neste momento os operários pararam e levantaram suas faixas e cartazes, enquanto as mulheres interpelavam as pessoas nas calçadas pedindo auxilio para os grevistas da Fábrica Ipiranguinha. Nesse momento surgem policiais, fortemente armados, tentando dispersar a passeata.
O operário CONSTANTINO CASTELANI, liderando o movimento dos tecelões e membro da União, tomando a palavra faz um discurso improvisado, mostrando aos presentes que o movimento grevista lutava por melhores condições de trabalho. Os trabalhadores ouviam silenciosos e a seguir, delirantes com as palavras do líder operário, protestavam à presença dos policiais, batiam palmas aclamavam CASTELANI e dando vivas aos operários da Ipiranguinha.
A polícia imediatamente inicia sua investida e instantes após disparos de fuzis se faz ouvir, entre vários feridos, estava no chão CONSTANTINO CASTELANI, o líder havia sido assassinado.
Depois da tragédia, os trabalhadores arrancaram das mãos da polícia o corpo do operário assassinado e levaram para a sede da União aonde milhares de pessoas vieram prestar-lhe homenagens... Protestando contra os atos criminosos da polícia. No dia 06 de maio, CONSTANTINO é levado á sepultura, sendo cortejado por milhares de operários que levaram o corpo pelas principais ruas da cidade e, ao entardecer, foi sepultado no Cemitério de Vila Assunção, Santo André.
Com o assassinato de CONSTANTINO CASTELANI e a prisão de vários dirigentes da União, que se seguiu dia após sua morte, provocou o fechamento da União, que fora invadida e vasculhada. Mesmo assim, com repressões não fez parar as reivindicação dos trabalhadores...
Minha mãe trabalhou no Ipiranguinha na década de 30. Ela contava que o feitor batia com correia nas mulheres que faziam algum serviço errado.Ela me disse uma vez que ela nunca apanhou do feitor mas ela tinha uma amiga que veio da Polonia e não conhecia muito bem a nossa lingua.Por causa disso e tambem por ter apenas 16 anos, ela apanhava com frequencia. A minha mãe aposentou por doença. Quando saiu da tecelagem Ipiranguinha não conseguia trabalhar por causa de asma, adquirida na fábrica devido ao pó de fibras de algodão que havia no ambiente de trabalho. Teve que contratar um advogado pra poder se aposentar.Sofreu até o fim da vida com asma e falta de ar.Sempre se medicando. Me lembro muito bem disso. Até medicamentos importados vindo de contrabando ela usou. Ela morreu aproximadamente 3 meses depois que um medicamento que ela usava para dilatar os bronquios parou de ser fabricado.
ResponderExcluirEu frequentei a Escola de Formação Sindical e Centro Cultural Constantin Castelani. Assim que foi inaugurada. Na época que o Miguel Rupp foi o presidente do sindicato e criador da escola. muitas saudades.
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